Avanteatro em novo espaço nobre
na Quinta do Cabo

Palcos abertos<br>para um grande programa

A grande mostra das artes cénicas, que na Festa ganhou nome próprio em 1986, ocupa nesta 40.ª edição um espaço nobre junto à nova entrada, na Quinta do Cabo.

O Avanteatro faz 30 anos e celebra com um grande programa

No Avanteatro vão conviver, entre 2 e 4 de Setembro, o teatro em diferentes expressões, a música que também é para ver, o cinema documental – onde não representar é que é arte – e um também documental teatro, a ópera, a comédia, a reflexão com ligação mais directa à acção para pôr o poder a fazer avançar o Mundo e, em particular, este pedaço dele que é mais nosso, empurrado por Abril no caminho do futuro.

O teatro tem presença na Festa desde há 40 anos. Numa feliz coincidência, nos 40 anos da Festa também se completam 30 anos de Avanteatro. Em 1986, foram sete espectáculos de sete grupos, com sete vezes a casa cheia. Em 2016, num novo espaço e numa Festa ainda mais renovada, o Avanteatro propõe um programa, diversificado e interpelante, e espera o público de sempre, alargado a cada ano por muitos visitantes da Festa que fazem esta descoberta – uns e outros tradicionalmente fortes na presença e generosos no aplauso.

Além do palco, com boca-de-cena, bastidores e plateia, os cenários alargam-se ao bar e ao exterior do pavilhão. O Avanteatro vai estar de palcos abertos para um grande programa.

  

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PALCO | Sexta-feira, 2, 21h30

Companhia de Teatro de Almada

O FEIO, de Marius von Mayenburg

Encenação de Toni Cafiero. Intérpretes: André Pardal, João Farraia, João Tempera, Maria João Falcão

Lette, um inventor, fica abalado com a notícia de que não vai ao próximo congresso apresentar o novo invento. É demasiado feio, diz-lhe o patrão. Com cirurgia plástica, Lette entra na lógica empresarial da beleza. Mas o cirurgião gosta tanto do resultado que começa a criar duplos de Lette.

 

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PALCO | Sexta-feira, 2, 24h00

Narrativensaio – AC

ONDE O FRIO SE DEMORA

Encenação, cenografia e figurinos: Luísa Pinto

Texto: Ana Cristina Pereira. Interpretação: Margarida Carvalho. Música original e interpretação ao vivo: Peixe

Classificação etária: Maiores de 16 anos

A violência de género, a ruptura, a solidão e a incapacidade para amar, num país marcado pela recessão e pelo envelhecimento, surgem em conversas longas e sem filtros da jornalista do Público Ana Cristina Pereira com três pessoas residentes na Área Metropolitana do Porto. É uma proposta de teatro-documental.

 

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PALCO | Sábado, 3, 11h00

Output Teatral de Lisboa

D. AFONSO HENRIQUES 3EM1

Criação e interpretação: Carlos Pereira, Tiago Peralta e Zé Pedro Ramos. Adereços e figurinos: Clara Baptista

Era uma vez um menino, como qualquer outro… Mas havia nele algo especial. Ainda não sabia, mas tinha um poder: ele não tinha medo de nada! Ele era atrevido, ele era ousado, ela corajoso, ele era: o Afonso Henriques!

Teatro para a infância. Duração: 60 min.

 

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PALCO | Sábado, 3, 17h00

Teatro Extremo

DE AÇO E DE SONHO

Criação e interpretação: António Boieiro, Joana Manuel e Rui Galveias. Agradecimentos a Manuel Gusmão e Chão de Oliva

A comemorar os 40 anos da Constituição nascida do 25 de Abril, apresenta-se este espectáculo-puzzle, construído a partir da mensagem de Vasco Gonçalves ao Festival de Teatro de Nancy (1977), da Constituição e de obras de Sérgio Godinho, Ernesto de Melo e Castro, Ary dos Santos, Fernando Tordo, Artur Portela Filho, Eugénio de Andrade, João José Cochofel, Fernando Lopes-Graça, Maria Velho da Costa e José Afonso.

 

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PALCO | Sábado, 3, 20h30

A Barraca

TARTUFO, de Molière (adaptação de Hélder Costa)

Encenação: Hélder Costa. Elenco: Maria do Céu Guerra, João Maria Pinto, Adérito Lopes, Carolina Parreira, Ruben Garcia, Samuel Moura, Sérgio Moras, Sónia Barradas,

Teresa Mello Sampayo, Tiago Barbosa

«Não há nenhum pecado se pecar em silêncio» (Tartufo, IV, 5) – o núcleo principal desta célebre comédia, colocado no contraste, que também é cumplicidade, entre a hipocrisia e a credulidade, faz dela uma peça exemplarmente universal para os tempos actuais.

 

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PALCO | Sábado, 3, 23h50

ESTE - Estação Teatral

A ENTRADA DO REI

Texto original: Jacinto Cordeiro. Tradução (para trabalho): Ana Brum

Dramaturgia: Ana Brum e Nuno Pino Custódio (encenação). Actores: Roberto Querido e Tiago Poiares

O rei Filipe viaja. Já todos zombavam da travessia de Madrid a Lisboa, prometida na coroação, duas décadas antes, mas desta feita, a intenção consuma-se. Ei-lo às portas de Lisboa, aguardando a sua triunfal entrada.

 

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PALCO | Domingo, 4, 11h00

Lua Cheia – teatro para todos

A CEREJEIRA DA LUA

Texto: António Torrado. Interpretação e manipulação: Ana Enes e Maria João Trindade. Direcção cénica: Maria João Trindade. Cenografia, marionetas e figurinos: Marta Fernandes da Silva. Música original: Cristiano Barata

Meng-Uóng quer ir à Lua. Tien-o-Tzé, aio e mestre do jovem imperador, adivinha-lhe o desejo secreto e procura concretizá-lo.

Teatro para a infância (marionetas e luz negra).

 

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PALCO | Domingo, 4, 14h00

CARTAS A UMA DITADURA

Documentário de Inês de Medeiros, 2006

Cartas escritas por mulheres portuguesas durante a ditadura de Salazar foram encontradas por acaso num alfarrabista. No filme encontram-se, nos dias de hoje, cartas e suas remetentes.

 

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PALCO | Domingo, 4, 16h00

al.gu.res Colectivo de Criação

LEVANTEI-ME DO CHÃO

Criação, dramaturgia, composição musical e interpretação: Carlos Marques. Apoio à criação: Susana Cecílio. Dispositivo cénico: Nuno Borda de Água. Composição musical: João Bastos. Vídeo: Rodolfo Pimenta. Designer gráfica: Susana Malhão

Um músico de hoje conta e canta as histórias de «Levantado do Chão». Na conversa vai-se descobrindo a musicalidade nas palavras e nas ideias de José Saramago.

 

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PALCO | Domingo, 4, 20h45

all’Opera – Companhia de Ópera Itinerante

RITA, de Gaetano Donizetti

Encenação de António Durães. Adaptação dos textos por Mário João Alves. Elenco: Sara Braga Simões, Mário João Alves, Job Tomé. Piano: Ángel González.

Esta divertida ópera, de apenas uma hora, revela-se uma caixinha de surpresas. Rita é uma história cheia de humor e mal-entendidos, um pequeno baú de situações caricatas e divertidas.

 

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EXTERIOR | Sexta-feira, 2, 23h00 e Domingo, 4, 15h00

Rei Sem Roupa

ARRE – PEÇA PARA DOIS BURROS E DOIS ACTORES

Dir. artística de Pedro Fabião. Criação: Alexandre Sá, Janela Magalhães, Pedro Fabião. Interpretação: Alexandre Sá, Janela Magalhães, Lourenço de Miranda, Romão de Miranda: Co-produção de Rei Sem Roupa e Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino

Esta é uma exploração teatral de pendor cómico que cruza três pontos de partida: o Burro de Miranda, a linguagem teatral do Bufão e um imaginário inspirado na obra D. Quixote de la Mancha. A resistência à ordem é o ponto unificador desta tríade.

  

BAR | Sábado, 3, 01h00

Maria Anadon

(RE)CANTOS DA ALMA

Maria Anadon, voz. Davide Zaccaria, violoncelo e guitarra clássica. Ana Cláudia Serrão, violoncelo. Ângela Carneiro, violoncelo. André Ferreira, violoncelo. Óscar Viana e Paolo Massamatici, oboés. Fernando Silva, guitarra portuguesa.

Os temas originais, neste novo álbum, surgem a par de uma revisitação a recantos da alma colectiva, com músicas e letras de Zeca Afonso, Sérgio Godinho, Chico Buarque, Florbela Espanca, João Gil, Amália Rodrigues, Carlos Gonçalves.

 

BAR | Sábado, 3,15h00

PALESTINA

Apontamentos de teatro

 

BAR | Sábado, 3,15h30

40 ANOS DA CONSTITUIÇÃO

Conversa, a assinalar os 40 anos da Constituição da República Portuguesa, com o foco na sua dimensão cultural.

 

BAR | Domingo, 4, 01h00

TRIBUTE A FRANK ZAPPA

Quinteto de metais com guitarra e bateria (Sérgio Charrinho, trompete; Ricardo Carvalho, trompete; Nuno Vaz, trompa; Reinaldo Guerreiro, trombone; Adélio Carneiro, tuba; Marco Fernandes, bateria; André M. Santos, guitarra)

 

BAR | Domingo, 4, 21h30

VOODOO MARMALADE

Apresentam-se como banda original de indie rock folk, trazem o som acústico de ukuleles, vozes e percussão, oferecem uma verdadeira marmelada de estilos, com originais cativantes e igualmente originais misturas de outros autores.

 



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